Raquete certa, jogo certo. Descobrir como o equipamento influencia a performance no tênis é o passo mais direto para ganhos em controle, potência e conforto. Segundo Teciomar Abila, escolher materiais e regulagens com método evita lesões e acelera a evolução técnica. Em vez de comprar pela marca do momento, o ideal é alinhar peso, balanço, rigidez, cordas e empunhadura ao seu estilo de jogo. Essa leitura estratégica transforma cada golpe em resultado previsível, reduz erros não forçados e faz seu treino render mais.
A seguir, veja como otimizar cada componente e criar um conjunto coeso para competir melhor.
Escolha da raquete: Peso, balanço e rigidez influenciam a performance no tênis
Comece pelo peso total: modelos mais leves facilitam a aceleração e a defesa em bolas rápidas, enquanto modelos mais pesados tendem a gerar estabilidade e potência em swings completos. Jogadores em desenvolvimento costumam se beneficiar de faixas intermediárias, que oferecem margem para corrigir a técnica sem sobrecarregar o corpo. O balanço, por sua vez, define a sensação do “pivô” do movimento: cabeça mais pesada entrega impulso adicional, e cabo mais pesado favorece manobrabilidade.
A rigidez do aro conversa diretamente com feedback e dissipação de impacto. Quadros rígidos devolvem mais energia à bola, mas transmitem vibrações mais intensas ao braço; quadros mais flexíveis suavizam o contato e ampliam a janela de controle, ao custo de potência bruta. De acordo com Teciomar Abila, vale priorizar estabilidade primeiro e potência depois, porque estabilidade protege a biomecânica e ajuda a consolidar mecânicas consistentes.
Cordas e tensão: Ajuste fino do equipamento no tênis
As cordas funcionam como o motor do conjunto. Monofilamentos de poliéster oferecem durabilidade e resposta firme, bons para topspin agressivo; multifilamentos e tripas sintéticas entregam conforto, toque e saída de bola mais fácil. Híbridos misturam o melhor dos dois mundos e permitem calibrar controle na vertical e potência na horizontal. Conforme explica Teciomar Abila, a regra prática é casar a corda ao objetivo do ciclo de treinos: mais controle quando a precisão é prioridade, mais conforto em fases de volume.
A tensão define o arco da trajetória e a janela de acerto. Tensões mais altas reduzem trampolim, achatam a curva e elevam o controle; tensões mais baixas ampliam potência e tolerância em contatos fora do centro. Em quadras mais lentas, baixar um pouco a tensão ajuda a “tirar” a bola do chão; em quadras rápidas, subir a tensão evita que a bola “dispare”. Um bom ponto de partida é o meio da faixa recomendada pelo fabricante, ajustando em passos de 1 a 2 kg até encontrar o “sweet spot”.
Empunhadura, antivibrador e equilíbrio do conjunto no tênis
O tamanho do grip impacta diretamente a saúde do antebraço e a qualidade do contato. Grip pequeno demais exige força extra para estabilizar a face, aumentando risco de epicondilite; grande demais prejudica a rotação de punho e rouba velocidade. Meça a folga entre ponta dos dedos e base da palma: uma pequena “janela” indica ajuste adequado. Overgrips ajudam a refinar textura e espessura, além de gerenciar suor.
Distribuição de peso no cabo (lead tape, tampas e sistemas internos) permite corrigir swingweight e estabilidade sem trocar a raquete. Adicionar massa na cabeça aumenta inércia e profundidade, enquanto colocar no cabo eleva manobrabilidade. Teste simétrico para não distorcer a face e sempre em incrementos pequenos. Assim como destaca Teciomar Abila, a meta é equilíbrio do conjunto: raquete, corda, tensão e empunhadura devem trabalhar em harmonia com a técnica e a condição física do atleta.
Raquete certa, jogo certo na prática
Em resumo, a performance no tênis nasce de um pacote coerente: quadro estável, corda compatível com o objetivo do ciclo, tensão ajustada à quadra e empunhadura que respeite a anatomia. Faça mudanças graduais, valide em treinos e jogos, e registre impressões logo após cada sessão. Como frisa Teciomar Abila, empresário, personalizar o equipamento com critério é um investimento em constância e prevenção de lesões. Ao priorizar estabilidade e conforto, você libera energia para tática e leitura do adversário.
Autor: Susan Green
