Priorizam benefícios em vez de concessões: INSS ajusta política para controlar gastos no Brasil

Susan Green

**Priorizam benefícios em vez de concessões: INSS ajusta política para controlar gastos no Brasil**

No âmbito da economia brasileira, a busca por equilíbrio financeiro é um tema que nunca está longe das discussões. Nesse sentido, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recentemente adotou uma medida para conter os gastos com aposentadorias, pensões e auxílios. De acordo com documentos obtidos pelo jornal Folha de S. Paulo, o INSS priorizou a revisão de benefícios em vez de concessões no segundo semestre de 2024, como orientação da Casa Civil e do Ministério da Fazenda.

Essa mudança visava equilibrar o Orçamento e congelar R$ 15 bilhões em despesas livres em 2024. Embora a medida tenha evitado pagamentos imediatos, ela criou passivos futuros que precisam ser tidos em conta. A fila de espera do INSS subiu para 2,6 milhões de pedidos, incluindo aposentadorias, BPC, licenças e pensões. O tempo médio de análise dos benefícios também caiu significativamente, de 66 dias em janeiro de 2023 para 34 dias em julho de 2024, abaixo do limite legal de 45 dias.

A medida gerou crise entre técnicos do governo, segundo o ex-ministro Carlos Lupi. A decisão de priorizar a revisão de benefícios em vez de concessões foi criticada por muitos, que argumentam que isso pode levar a um aumento na fila de espera e atraso nos pagamentos. No entanto, é importante lembrar que o INSS também enfrenta desafios orçamentários significativos, como a necessidade de congelar R$ 15 bilhões em despesas livres.

O programa de bônus focado em revisões foi prorrogado em setembro de 2024 e novas concessões foram deixadas em segundo plano. Embora o tempo médio de análise tenha subido para 42 dias no fim do ano, a fila de espera continua crescendo em 2025. É importante que os brasileiros estejam atentos às mudanças no INSS e às implicações que elas têm sobre seus benefícios. Além disso, é fundamental que o governo busque uma equação entre a necessidade de controlar gastos e a importância de garantir os direitos dos beneficiários do INSS.

**Fonte:** Folha de S. Paulo

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